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SÃO PAULO PARA TODOS OS GOSTOS!

Grupo: Denis, Gabriella, Guilherme e Ricardo

O São Paulo para todos foi uma ideia do grupo de tentar se diferenciar dos demais roteiros que tinham o foco histórico. Usamos o conceito da maior imigração em massa para o Brasil do século XIX, os Italianos, e o bairro da barra funda foi algo que mostrou muito bem isso, e mostrou também, a integração de Bolivianos e outros estrangeiros da América Latina que vieram para nossa pátria em busca de uma vida melhor.


Sábado passado (27), eu tive o que podemos dizer, como a “primeira experiência profissional” atuando como um guia de turismo! Visitamos pontos que costumo frequentar, dentro da região da barra funda, e foi espetacular, por mais nervoso que eu estivesse.

Pontos visitados

  1. Memorial da América Latina
  2. Shopping Bourbon
  3. Barra Grill (Almoço)
  4. Parque Água Branca
  5. Allianz Parque

Análise crítica

Antes de sairmos, cheguei no SENAC as 6:40 da manhã, o ônibus já estava lá. Solicitei ao motorista da Sajotur que subisse até a rua do estabelecimento, e lá fiz a checagem inicial do ônibus, estava tudo em boas condições.

Devido a atrasos (e não são atrasos curtos), nosso roteiro foi prejudicado, começando pelo GPS que nos enviou por uma rota que estava “interditada”. Foi logo no inicio, antes de irmos para o Memorial, paramos em uma rua onde estava tendo obras, e fomos obrigados a retornar, o que levou entorno de 30 minutos. (O que nos fez perder pelo menos 10)

Durante o serviço de bordo, foi dado aos clientes uma sacola biodegradável, onde os mesmos jogavam os resíduos. Lembrando que, só consumiam os alimentos após uma higienização com o álcool em gel.

O dia não sorria para o nosso grupo, mas o nosso grupo conseguiu manter o controle das coisas, e com mais 10 minutos de atraso, descemos todos ao memorial, onde o monitor Rafael estava lá para nos orientar e explicar sobre algumas obras, tínhamos em mente sair do memorial por volta das 10:50, mas isso só ocorreu as 11:10, trágico! Mas não culpo ninguém a não ser a minha pessoa, que por “incompetência” quis explicar sobre o pavilhão da criatividade.

Seguindo o roteiro, mais um curto atraso, levamos 20 minutos para chegar em um lugar que costuma levar 10, mas chegamos né, embarcamos todos ao Shopping Bourbon, onde a Guia Gabriella explicou um pouco sobre o local, e deixou todos os clientes livre por 30 minutos, grande maioria foi a livraria cultura, enquanto outros foram fazer saques de dinheiro, comprar alguma coisa e etc., nos encontramos no ponto de encontro (em frente ao shopping) as 12:20, e de lá, perdemos mais tempo (sim, o valioso tempo que nos punia tanto), para achar o ônibus que estava um tanto quanto distante. Levamos cerca de 15 minutos para encontrá-lo, e quando encontramos, nos perdemos novamente.

A caminho do almoço, (12:35 por volta), o motorista nos conduzia de forma correta até o local, mas, como o dia sorria para nós (sim, ironia), deu errado de novo! O ônibus estava proibido de fazer o contorno, o que nos custou MUITO tempo! Tivemos que fazer um outro tour para poder chegar na nossa “cantina”. Levamos cerca de 50 minutos para chegarmos lá, os clientes estavam famintos, nervosos (assim como nós -pelo menos eu-), e estava dando tudo errado, afinal, não achávamos o local! Custou, e custou muito, pois o ônibus teve um pequeno arranhão na lateral, e logo no desembarque, fomos “interrompidos” por um ruído bem sem graça, a alguns metros de lá, começava um “pancadão” que deixou todos ainda mais esquentadinhos. O Almoço foi servido por volta das 13:30 (demorou, e muito, o que deixou minha amiga ddianavitor brava), mas no fim, todos comeram!

E como disse antes, tudo estava dando errado.. tínhamos que estar no Allianz Parque por volta da 13:50, o que não aconteceu. As 13:40, alguns ainda estavam com o prato cheio (incluindo a minha pessoa), e a partir daí, tudo foi ficando mais complicado. Levei 4 clientes para comprar sorvete do outro lado da rua, e pelo menos isso foi algo certo.

Levamos mais 20 minutos para chegarmos ao Allianz (já era 14:15), e perdemos o tour, e aí, só depois das 16:00 horas poderíamos fazê-lo novamente. O Que fizemos foi uma jogada óbvia, trocamos os papéis, Allianz encerraria tudo, por mais que custasse o picnic que eu planejava a duas semanas antes.

Ficamos por trás da mancha verde que estavam ensaiando, e antes que nos dessemos conta, já era 15:00, compramos os ingressos para o tour o mais rápido possívele partimos o mais depressa possível para o Parque da Água Branca, guiei-os até o local, o que levou 10 minutos, o guia Ricardo passou a explicar sobre os locais enquanto levei alguns dos clientes para o banheiro. Fizemos um tour dentro do parque, e saímos de lá as 15:30 para mais nada dar errado.

Entramos pela saída e saímos pela entrada, soa confuso mas foi o que houve, pegamos um caminho diferente pela Av. Matarazzo, passamos pela frente de um lugar bem diferente (country), onde um dos clientes não tinha boas lembranças do local, mas todavia, levamos 15 minutos para chegar ao Allianz, e foi a primeira coisa que deu realmente certo no dia, emitimos uma nota fiscal para comprovar os gastos, falamos com um espanhol (uma criança ou um anão?!) fantasiado de louro (mascote do Palmeiras), e começamos o tour. Nosso tour foi algo mais especial, devido ao tempo (tínhamos que estar em Jundiaí as 17:30), portanto, fizemos um tour mais breve, passamos pelo camarote, a cabine de transmissão, os vestiários, e direto ao campo! Sentamos todos no banco de reserva, e tiramos uma das fotos mais hilárias da história, claro que foi na brincadeira, mas.. dentro do Allianz fomos guiado primeiramente pela monitora Diana, e logo tivemos que substituí-la por outro monitor, que fizesse um trabalho mais breve.

Após sairmos, fomos direto ao ônibus, onde fizemos uma brincadeira onde nossos clientes mexiam no lixo (Sim, o mesmo lixo que citei acima, e com uma luva, claro), onde tinham que separar resíduos orgânicos de resíduos recicláveis. Todos apoiaram esse entretenimento, onde mostramos que nossa profissão tem que ser acima de tudo sustentável.

Chegamos em Jundiaí as 18:00, quando todos saíram do ônibus, fiz a checagem do mesmo para ver se esqueceram algo, negativo, ninguém esqueceu, todos entraram nas suas merecidas férias, e até Socorro meus caros. 😉

Obs: As fotos estão com o Guia Denis, e serão publicadas assim que ele nos mandar.

Agradecimento especial a Marjorie, Bárbara e Ana Lívia! Claro, o SENAC também.

VT VIRACOPOS #RELATÓRIO

Relatório VT para Viracopos.

12 de Maio de 2015, 19:00 horas, todos se encontravam no SENAC com exceção de uma colega que estava doente;

19:10 saíamos do SENAC e adentrávamos ao micro ônibus da SAJOTUR, ajeitávamos as comidas e preparávamos o serviço de bordo (eu e Diana)

O CAMINHO ATÉ VIRACOPOS

Levou entorno de uma hora, as estradas não estavam nas melhores condições, porem o trânsito ajudou e não tivemos nenhum imprevisto.

A estrada dificultava um pouco o serviço de bordo, tendo em vista que a cada 5 metros o ônibus dava uma pequena tremida.

Durante a ida e o serviço de bordo, todos nós compartilhávamos alguma coisa, mantendo sempre o contato, ouvimos duas versões sobre o “Viracopos”, ambas ditas pela professora.

Chegada a Viracopos entorno das 20:00, onde as 20:10 descíamos do carro.

PONTOS POSITIVOS

De cara reparava que, as empresas dominantes daquele aeroporto eram duas empresas nacionais, a GOL e a Azul! A Gol tinha uma área só para ela e a azul não passava muito longe! Ainda tínhamos algumas cabines da TAM, TAP Portugal, American AirLines, e Copa Airlines, mas não em um número tão relevante como a de suas concorrentes (Azul e Gol).

Eu sei que, o aeroporto visa muito mais os vôos nacionais, e essa é a melhor explicação para ter tantas “cabines” de venda da GOL e Azul, que tem como público alvo os passageiros que realizam um turismo regional, dentro do país.

O “terminal B” era de fato lindo e seguia muito bem seu projeto! Ele é muito bem feito e mostra potencial para receber ainda mais passageiros! Minhas impressões do mesmo foram muito claras, ele está lindo e se for concluído com êxito, terá capacidade para receber muito mais do 5 milhões de pessoas por ano! O Banheiro é muito bom, e eles estão querendo construir um shopping/hotel nas redondezas para poder receber melhor seus passageiros!

Mas tem algo que se destacou de longe, os funcionários da Azul! Sério, eles nos atenderam super bem, tiraram fotos, deram dicas para nós que queremos seguir o ramo do turismo e mexer com sonhos, assim como eles. Eles fizeram brincadeiras na medida certa, até me desejaram um feliz aniversário! hehe

PONTOS NEGATIVOS

Era 21:00 e voltamos para o ônibus para irmos ao novo terminal, o que foi um pouco difícil, pois as sinalizações não eram tão claras, levamos cerca de 10 minutos para chegar ao terminal que está sendo construindo, mas tudo bem, abafa.

As áreas de embarque e desembarque, tanto do terminal A quanto do B, deixam a desejar, a sala de espera não nos permite ver os aviões (cá entre nós, ver os aviões é uma das coisas mais legais de um aeroporto), e isso faz com que o aeroporto fique para trás, tendo em vista que, GRU e CGH nos dão uma vista panorâmica muito melhor!


SERVIÇOS PARA O VIAJANTE

CORREIOS

Localização: Terminal de passageiros – 2º piso

Horário de Funcionamento: Segunda à Sexta, 09:00 – 17:00

Site

ALUGUEL DE VEÍCULOS

Avis

Localização: Terminal de passageiros – Térreo

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 06:00 – 23:59

Site

Hertz

Localização: Terminal de passageiros – Térreo

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 06:00 – 23:00

Site

Localiza

Localização: Terminal de passageiros – Térreo

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 05:00 – 2:00

Site

Maggi

Localização: Terminal de passageiros – Térreo

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 06:00 – 23:59

Site

Unidas

Localização: Terminal de passageiros – Térreo

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 06:00 – 23:59

Site

BANCOS / CAIXAS ELETRÔNICOS

Banco do Brasil (Agência/Caixa rápido)

Localização: Terminal de passageiros – 2º andar

Horário de Atendimento: Segunda à Sexta, 11:00 – 16:00

Caixa Econômica Federal (Agência/Caixa rápido)

Localização: Terminal de passageiros – 2º andar

Horário de Atendimento: Segunda à Sexta, 11:00 – 16:00

Santander (Agência/Caixa rápido)

Localização: Terminal de passageiros – 2º andar

Horário de Atendimento: Segunda à Sexta, 11:00 – 16:00

Bradesco (Caixa rápido)

Localização: Terminal de passageiros – Térreo (em frente ao desembarque)

SERVIÇOS DO AEROPORTO

Central Telefônica Aeroporto Internacional de Viracopos

Horário de Funcionamento: 24 horas

Balcão de Informações

Localização: Terminal de Passageiros – Térreo (em frente ao embarque nacional/internacional)

Horário de Funcionamento: 24 horas

Perdidos e Achados

Localização: Terminal de Passageiros – Mezanino (em frente aos Correios)

Horário de Funcionamento: Todos os dias, 08:00 – 22:00

Posto Médico

Localização: Terminal de Passageiros – Térreo (ao lado dos balcões de check-in)

Horário de Funcionamento: 24 horas

TAXI COMUM

Coopertaxi

TAXI EXECUTIVO (24h)

TEV – Taxi Executivo Viracopos

ORGÃOS PÚBLICOS

Polícia Federal

Localização: Terminal de Passageiros – Térreo (ao lado do desembarque)

Funcionamento: 24 horas

Emissão de passaporte (Polícia Federal)

Horário de Funcionamento: Segunda à Sexta, 08:00 – 19:00

Telefone: (19) 3725-5529 / 6413

Para detalhes sobre documentação necessária, agendamento e demais informações, acesse:

http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte

Polícia Militar

Localização: Terminal de Passageiros – Térreo (próximo ao Check-in)

Funcionamento: 24 horas

Polícia Civil

Localização: Terminal de Passageiros – 2º piso

Funcionamento: 24 horas

Ministério da Agricultura – Vigiagro (TECA)

Localização: Terminal de Cargas – Prédio Anexo de Serviços

Horário de Atendimento: Segunda à Sexta, 08:00 – 18:00 (com plantão no local 24h)

ATENÇÃO: A área é restrita, necessitando de agendamento prévio e credenciamento para acesso

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil

Horário de Atendimento: Segunda à Sexta, 08:00 – 11:00 e 13:30 – 17:00

Para reclamações: Site da ANAC

Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ATENÇÃO: Essa unidade está temporariamente desativada para emissão de CIVP (Certificado Internacional de Vacinação).

Mais informações: clique aqui


FOTOS

18 anos po o/
18 anos po o/
Vou ter que pagar taxa extra pelo peso.
Vou ter que pagar taxa extra pelo peso.
Equipe Azul!!
Equipe Azul!!

Não ando nos meus melhores dias monstrinhos, portanto, coloquei um breve relatório da minha visita técnica ao Aeroporto Viracopos.

RELATÓRIO DA VISITA TECNICA – SAJOTOUR

Bom, sábado (9), nós do curso de Guia de turismo (SENAC), fomos fazer uma visitação técnica na empresa de ônibus SAJOTUR (São João), sendo a mesma como um complemento de suas aulas de transportes, lecionada pela professora B. Nakashima.

Fomos todos bem recebidos pelos funcionários Luiz e Joyce, que nos deram explicações sobre a empresa e sobre os ônibus, e também, esclareceram varias dúvidas minha e dos meus colegas estudantes.

Pelo que foi dito a nós, a empresa está com todas as contas em dia e tem seguro, a qualidade do serviço prestado aos passageiros (clientes) é seu marco forte, sua seriedade com um bom serviço e capacitação dos profissionais é algo a ser relevado. Os mesmos possuem serviços automotivos em sua garagem (Mecânicos, limpeza, gasolina, tinta), o que os faz economizar bastante e ter controle de seus gastos.

Nos mostraram algumas leis, como os ônibus que ficam “proibidos” de trafegar após seus 20 anos. (Eles nos mostraram seus veículos com mais de 20 anos, e os mesmo estão totalmente fora de uso, deixados para venda)

Para chegar até a SAJOTUR foi bem simples, dois amigos (Leandro e Luciano) me levaram até a garagem, porém, quem não tem auxilio pode encontrar dificuldades, pois a rua que liga até a garagem foi pavimentada recentemente, portanto, não é encontrada em todos os GPS. O Ponto de referência foi o Hotel Intercity.


PONTOS POSITIVOS

  • O estacionamento tem TUDO o que deveria ter, mecânico, pintura, gasolina, limpeza, carros reservas, etc;
  • Os funcionários passam confiança;
  • É uma empresa sem dividas, portanto, sempre estará inovando sua frota, pois os vendedores sabem que eles não “passam o pé” e fogem das folhas de pagamento;
  • O foco é o bem estar do passageiro;
  • Tem seguradora;

PONTOS NEGATIVOS

  • Localização da garagem é muito ruim, tendo em vista que alguns GPS não conseguem achar a mesma devida a recente pavimentação

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Editada no Lumia Selfie
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TRADIÇÕES E ORIGENS FAMILIARES – CULTURA E TURISMO

Origens de minha família:  

  • Internacional – Itália, Espanha, Alemã, Chilena;
  • Nacional – São Paulo;

Tradições Familiares: 

  • Falar alto (Alemanha/Itália)
  • Criatividade (Espanha)
  • Falar muito palavrão (Alemanha)
  • Falar rápido (Chile)
  • Se reunir aos domingos na casa da avó (Itália)

O que eu “herdei” da minha família:

  • Falar alto (Alemanha/Itália)
  • Perder o amigo mas não perder a piada (Brasil)
  • Criatividade (Espanha -meu pai-)
  • Gosto por massas (Italia)
  • Falar muito palavrão (Chile/Alemanha -mais especifico meu querido primo Cristian-)
  • Falar rápido (Chile)
  • Música (Brasil/Chile)

CASA ROSA, SEU FUTURO É INCERTO!

Audiência pública encaminha tombamento da ‘Casa Rosa’

Em um evento histórico na Câmara Municipal, a Prefeitura de Jundiaí e o Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural (Compac) encaminharam na noite dessa quarta-feira (6/5/15) o processo de tombamento da “Casa Rosa”, como é conhecido o casarão remanescente do estilo chamado eclético do início do século 20 localizado no trecho da rua Barão de Jundiaí que envolve referências como o antigo Grupo Escolar Siqueira de Moraes, atual Pinacoteca e o Teatro Polytheama, ambos oriundos do mesmo período. Divulgado publicamente, o evento praticamente encheu o plenário e teve apenas uma manifestação contrária à proposta. O processo 8.411, de 2013, foi apresentado pela presidente do Compac, Maria Angélica Ribeiro, e a cerimônia foi encaminhada pelo diretor de patrimônio da Secretaria de Cultura, Donizete Pinto. Na mesa estiveram presentes convidados como os secretários de Cultura, Tércio Marinho, e de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, além do vereador integrante da Comissão de Educação e Cultura, Rafael Purgato.

Além de ser uma função cerebral complexa, que nos permite identificar sons, sensações e aromas, a memória tem ainda um lado coletivo em que os bens culturais permitem refletir sobre nossa própria historicidade plural como povo.

afirmou o parecerista Pier Paolo Bertuzzi Pizzolato, professor de arquitetura da Unip. Outras intervenções marcaram o evento. O arquiteto e historiador Roberto Franco Bueno analisou o imóvel como parte do processo de industrialização que mudou a então vila de Jundiaí entre 1870 e 1950, com registros fotográficos já de 1913. “O ecletismo é marcado pelos especialistas com sua testada na frente do lote e a varanda lateral, exatamente desse modo. E entre os mestres construtores dessa época na cidade está Antonio Mila, autor ou orientador da obra”, afirmou. Fundos de apoio O processo de tombamento segue agora com um prazo de 60 dias para o possível recurso do proprietário do imóvel. Embora tenha havido algumas pessoas confundindo tombamento com desapropriação, a intervenção do também arquiteto Eduardo Carlos Pereira mostrou que esse não é o caso. “Uma coisa não tem a ver com a outra”, explicou. Com o tombamento decretado, o proprietário pode requerer verbas gratuitas para a obra de restauração junto a mecanismos como a Lei Rouanet, federal, ou o Programa de Ação Cultural (Proac), estadual. O evento foi acompanhado também pelos vereadores José Carlos Dias, Leandro Palmarini, Paulo Malerba e Marilena Negro. Apenas uma intervenção na tribuna defendeu a demolição: fundos podem dar reforma gratuita Mobilização A audiência pública foi acompanhada também por estudantes e professores dos cursos de arquitetura da Unip, de turismo do Senac Jundiaí e outros, como a vizinha escola estadual Antenor Soares Gandra. Um dos participantes das passeatas contra a demolição da Casa Rosa, Élcio Lopes, comparou a perda pura de imóveis históricos aos idosos que “levam uma biblioteca embora consigo” quando deixam de existir. E chamou a oportunidade de a sociedade manter uma referência histórica como uma “bênção” diante da destruição desinformada. Outros interventores na tribuna, também voluntários do setor de patrimônio, citaram outras referências. Fábio Garcia lembrou o risco dos “não lugares”, como Marc Augé chama aqueles pontos iguais em todas as cidades, como shopping centers, aeroportos, fast foods ou rodoviárias. E Felipe Andrade da Silva apontou a importância de lembrar marcos do efeito urbano da história operária da cidade como uma escolha política de todos. A professora Cíntia Vanessa Gomes também lembrou dos atos pelo casarão e resumiu tudo em um “viva” para o imóvel. O empresário Roberto Rezende fez a única intervenção contra o processo, tentando justificar sua posição pelo abandono do imóvel nas últimas décadas, inclusive pelo poder público. A fotógrafa Regina Kalman, autora do pedido de proteção em 2008, lembrou que mesmo em países atingidos por guerras, o patrimônio coletivo é alvo de preocupação. “Minha família é da Croácia e sabemos o que é dificuldade para manter a memória histórica”, afirmou. Diálogo O secretário Tércio Marinho lembrou que tem mantido estudos com o proprietário do imóvel sobre a importância do processo e a secretária Daniela da Camara Sutti citou os diversos esforços que estão sendo realizados pela Prefeitura de Jundiaí para a valorização do centro histórico. E o vereador Rafael Purgato destacou que

uma cidade sem história é uma cidade sem identidade.

Também estiveram presentes outros integrantes de governo como os secretários: de Gestão de Pessoas,Mary Fornari Marinho; de Negócios Jurídicos, Edison Rocha; o diretor presidente da Escola de Governo e Gestão, Marcelo Lo Mônaco), e outros.


Segue fotos da audiência pública do dia 6 de maio de 2015.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO TURISMO

Segue abaixo Cartilha de Sustentabilidade elaborada por nossa sala, na matéria de Sustentabilidade e Turismo ministrada pelo docente Marcelo Schmidt.

Projeto para Manual do Sistema de Gestão da Qualidade

Técnico em Guia de Turismo

Boas práticas para sustentabilidade de meios de hospedagem

Sugestão para aplicação teórica inicial da ABNT NBR 15401:2014

Inexistência de formulários e indicadores de desempenho aptos a evidenciar a

implantação eficaz do SGQ.

SGQ simplificado para fins unicamente didáticos não indicado para treinamento

de profissionais da qualidade.

I. Sistema de Gestão da Qualidade

1. Registro do sistema de gestão e controle de documentos

a) Nossa empresa registra as atividades turísticas no FO 001 (registro de

atividades turísticas internas)

b) Nossa empresa adota a FO 002 (padrão para recrutamento, treinamento

e reciclagem dos funcionários internos)

c) Os registros, documentos e/ou manuais de atividades do seu meio de

hospedagem são de fácil localização e estão disponíveis para todos os

interessados.

d) Por meio da confirmação dos dados quando cliente retorna em nossa

empresa.

e) Estes dados são arquivados através de um banco de dados (nuvem).

f) O processo de aprovação de documentação e por meio do FO 003.

2. Auditoria

a) Em nossa empresa existe um mecanismo para verificar estas ações

planejadas e ocorrem de maneira eficiente.

b) Nossa empresa realiza auditorias e com elas verificamos se as ações

planejadas de maneira eficiente durante o processo de execução.

c) Os documentos internos são arquivados conforme ocorrem as auditorias

internas

3. Análise crítica

a) Periodicamente são analisadas as informações relacionadas à

satisfação de cliente, objetivos e metas, resultados de auditoria interna e

monitoramentos.

b) Todas nossas práticas são realizadas nas áreas e por atividades do

meio de hospedagem.

c) Após a análise destes documentos, eles são arquivados em nosso

banco de dados.

d) Por meio de constantes ações de aprimoramento dos meios de

hospedagem

4. Não conformidade, ações corretivas e preventivas.

a) Após as ações serem verificadas são corrigidas as quais não estão

sendo cumpridas segundo a FO 003.

b) São investigadas as causas ao serem verificados os problemas e

reclamações apuradas de acordo com o tópico 1.

c) São tomadas novas ações sempre que são identificados erros no

processo de correções e eliminação das causas dos problemas.

II. Atendimento aos requisitos ambientais para o turismo sustentável

1. Preparação e atendimento a emergências ambientais.

a) Nossos funcionários são constantemente treinados para o atendimento

emergencial, através de provas e atividades, o que é comprovado.

b) Além dos treinamentos constante dos nossos funcionários, existe um

local com equipamentos especiais para emergências ambientais.

c) Todos os funcionários agem preventivamente para evitar o riscos

ambientais.

d) Todos nossos colaboradores são informados sobre riscos ambientais

sua prevenção e solução em caso de acidentes.

e) Os meios de hospedagem são orientados a manter documento para

registro de todos os acidentes, para solução da causa, ações

preventivas e corretivas.

2. Áreas naturais, flora e fauna.

a) Os nossos colaboradores recebem sacolas recicláveis para coletar

resíduos.

b) Os nossos colaboradores, clientes e parceiros são proibidos

contratualmente de comercializar espécies nativas, sob risco de

aplicação das penalidades cabíveis nas esfera criminal, trabalhista, cível

e administrativa.

c) Nossos colaboradores plantam a cada ano 50 árvores,

preferencialmente em áreas degradadas, espécies nativas e frutíferas

que permitam o desenvolvimento da fauna da região.

d) A cada 6 meses os nossos colaboradores desenvolvem projetos com

objetivos ambientais para incentivar a preservação.

3. Arquitetura e impactos de construção local

a) Incentivamos nossos parceiros a construir com o menor impacto

ambiental possível utilizando os recursos naturais existentes,

integrando-os ao projeto.

b) Nossos parceiros, colaboradores e clientes são incentivados e

reflorestar e recuperar áreas degradadas.

c) Todos os nossos colaboradores reciclam adequadamente materiais e

são treinados para utilizar os recursos de forma consciente.

4.Paisagismos

a) Todos os colaboradores passam pelo jardim antes de chegar na

empresa, nossos parceiros são incentivados a manter áreas verdes

integradas.

b) Nossos jardins utilizam flora nativa e temos parcerias com as prefeituras

para preservarmos jardins e praças, além de implantarmos placas com

sinalização para conscientização de motoristas e pedestres.

c) Nossos colaboradores rotineiramente são guiados em visita a ambiente

nativo com existência de flora e fauna, ensinados a valorizar plantas e

espécimes em construções públicas e privadas.

5. Emissões, efluentes e resíduos sólidos

5.1. Resíduos sólidos

a) Todos os nossos colaboradores são treinados para separar todos os

tipos de resíduos.

b) Todos os nossos colaboradores são orientados a reaproveitar os

resíduos quando é possível

c) Nossos colaboradores são treinados para diminuir resíduos gerados e

para eles estão sendo entregues panfletos informativos.

d) Escolhemos nossos fornecedores por meio de avaliação de políticas

sustentável.

e) Nosso meio de hospedagem recicla todo tipo de resíduos quando

havendo possibilidade este material é reutilizado

f) É mantido registros de controles de entrada e saída desses resíduos

5.2. Efluentes líquidos

a) Priorizáramos a contratação de meios de hospedagem que possuem

contração de terceiros que fazem tratamento de efluentes.

b) Nosso meio de hospedagem tem conhecimento está dentro das normas

legais de efluentes.

c) Quinzenalmente uma empresa contatada faz os monitoramentos de

efluentes nos meios de hospedagem.

5.3. Emissões para o ar gases e ruídos.

a) Controlamos os nossos pontos de emissão de nossos contratados e

fazemos o mínimo possível para emissão de gases e ruídos

b) Tomamos medidas para minimizar emissões de gases e ruídos nos

nossos meios de hospedagem

c) Procuramos exigir que nossos meios de hospedagem isolem as áreas

sobe reformas e manutenção para evitar a propagação de ruídos e

poeiras em excesso.

6. Eficiência Energética

a) Nossa empresa busca sustentabilidade em suas dependências e

processos, bem como em nossos parceiros comerciais.

b) Sempre que possível, os processos pertinentes as atividades turísticas,

buscam a sustentabilidade local e global, envolvendo meios de

hospedagem, transporte, alimentação e demais serviços.

c) A contratação de prestadores está vinculada a forma sustentável de sua

gestão. Aplicamos um questionário abrangendo questões

administrativas, operacionais e ambientais, desta forma garantindo uma

gestão eficiente de recursos. Seguem abaixo algumas práticas

sustentáveis desenvolvidas por nossos parceiros:

– biodigestor

– compostagem de resíduos orgânicos

– coprocessamento de resíduos sólidos

– utilização da energia eólica, energia solar, iluminação natural

– captação, tratamento e distribuição de água de chuva

– reuso de água (efluentes, piscinas, lagos)

– separação e reciclagem do lixo

– consumo preferencialmente de alimentos orgânicos produzidos no

empreendimento ou comunidade local

– minimização de uso de combustíveis fósseis

– controle de emissões atmosféricas

7. Conservação e Gestão do Uso da Água

a) Nossa empresa busca sustentabilidade através de parceiros com

processos de gestão de uso de água.

Atividades propostas:

– controle de vasão e consumo de água com hidrômetro

– minimizar captação de cursos d’água

– redução trimestral de 10% do consumo atual da média do último

trimestre

– conscientização dos funcionários, prestadores de serviços e clientes

através de folders, painéis, placas e ações pontuais.

Sempre que possível, recomendamos o processo de captação de água

de chuva para uso no meio de hospedagem.

8. Seleção de Insumos

a) Nossa empresa busca de parceiros que produzam e consumam insumos

biodegradáveis, passíveis de compostagem e/ou reciclagem.

b) Atividades propostas:

c) – uso de dosadores para produtos de limpeza e higiene

d) – padronização dos insumos utilizados na limpeza dentro de normas de

biodegradabilidade

e) – treinamento e capacitação técnica dos colaboradores do setor de

compras e serviços, através de cursos e palestras com representantes

dos fornecedores

f) – os meios de transportes utilizam biodiesel, sempre que possível.

III Atendimento aos requisitos socioculturais para o turismo sustentável

1. Comunidades Locais

a) Nossa empresa busca realizar atividades de cooperativismo na

disposição dos resíduos gerados fomentando desta forma o

desenvolvimento sustentável das comunidades locais e minimizando os

impactos gerados pelo empreendimento.

Atividades propostas:

– criação, implementação e gestão de uma cooperativa de gestão de

resíduos recicláveis

– criação de um centro comunitário para desenvolvimento de atividades

de educação ambiental e ecologia.

– capacitação e formação de monitores ambientais que atuem nos

atrativos naturais da região

– mantemos alguns canais de comunicação direta com a comunidade:

reuniões mensais, telefones de emergência 24 horas, e-mail

– monitoramos os impactos de nossas ações na comunidade através de

pesquisas e preenchimento de questionários onde pontuamos questões

socioambientais de forma a criar um gráfico para seu acompanhamento

Atendimento aos requisitos socioculturais para o turismo sustentável

2. Trabalho e Renda.

a) 70% dos nossos colaboradores são residentes da nossa comunidade

local, os outros 30% são de comunidades vizinhas.

b) Nosso meio de hospedagem tem como preferência capacitar e treinar os

residentes locais.

c) Divulgamos os produtos e serviços oferecidos pela nossa comunidade

para nossos clientes por meio de panfletos e visitas guiadas.

3. Condições de Trabalho

a) Em nossas relações de trabalho desenvolvemos, e renovamos

anualmente, ações a fim de promover a igualdade étnica, social e de

gênero.

b) Nossos colaboradores são remunerados com 30% acima do seu piso

sindical.

c) Deixamos os colaboradores livres para optarem e demonstrarem suas

necessidades em relação ao meio de trabalho por meio de reuniões

quinzenais chamadas de

4. Aspectos Culturais

a) Oferecemos aos clientes atividades demonstrando as manifestações

culturais regionais, para que eles tenham conhecimento dos aspectos

culturais da região visitada.

b) Divulgamos os aspectos culturais de nossa região por meio de visitas e

integração dos hóspedes nas atividades de manifestações culturais

regionais.

c) As atividades que promovemos estão diretamente ligadas ao nosso

meio cultural, relatadas histórias do nosso folclore para todos os

hóspedes.

5. Saúde e Educação

a) Realizamos ações que estimulam a educação tanto de nossos

colaboradores quanto de residentes locais. A cada semestre

promovemos a “Prova de Bolsa de Estudos de Línguas”, sendo 6

beneficiadas: 3 colaboradores e 3 residentes locais.

b) Apoiamos e divulgamos as ações de saúde da nossa comunidade.

c) Realizamos atividades relacionadas à saúde e as oferecemos aos

nossos colaboradores e suas famílias.

6. Populações tradicionais

a) Os nossos colaboradores recebem livros com folclores da região e

localização dos pontos de realização de atividades turísticas tradicionais.

b) Procuramos fornecer aos hóspedes produtos elaborados pelas

populações locais como meio de prover sua sobrevivência.

c) Através dos próprios livros, e-mail e panfletos, informando a cultura local

para os visitantes com a finalidade de preservar as populações e

tradições existentes.

IV Atendimento aos requisitos econômicos para o turismo sustentável

1. Viabilidade econômica

a) Nossa empresa foi aberta com base em estudos de viabilidade

econômica representada em seu Plano de Negócios que encontra-se a

disposição para consulta de interessados.

b) Todas as atividades turísticas são registradas para que os clientes não

tenham problemas e sejam rastreadas.

c) Fazemos a divulgação via internet, e parcerias com locais muito

visitados.

d) Uma análise com pousadas, e até os próprios concorrentes.

2. Qualidade e satisfação do cliente

a) Recebemos um feedback onde são aceitas sugestões de todos que

usufruem de nossos serviços.

b) Mantemos registro de todos nossos serviços para oferecer como opção

para nossos hospedes.

c) Nossos clientes são todos cadastrados permitindo identificar

necessidades e responsabilidades.

3. Saúde e segurança dos clientes e no trabalho

a) Nossos colaboradores e hóspedes são conscientizados sobre os riscos

existentes em cada atividade turística, com o objetivo de evita-los e

minimizá-los.

b) Todos os acidentes são registrados para que possamos achar uma

maneira para que até os menos graves sejam evitados!

c) Possuímos um seguro de viagem para nossos clientes.