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SÃO PAULO ANTIGA, A CHAMINÉ DA REFINARIA DO AÇÚCAR UNIÃO!

Desde a vinda dos imigrantes italianos, no século XIX, a Moóca ficou caracterizada pela forte industrialização que ocorreu. Durante esse período, o bairro teve uma grande importância econômica…

Antigo logo da produtora de açucar!
Antigo logo da produtora de açúcar!

Localizado na rua Borges de Figueiredo no bairro da Moóca, o antigo prédio da Refino de Açúcar União hoje encontra-se abandonado e parcialmente destruído. Seu futuro segue indefinido e repleto de incertezas. Em um dos edifícios que compõe o antigo complexo industrial, nota-se que o teto desabou ou foi removido. Na imagem acima, vemos que o logotipo do Açúcar União foi removido, mas as marcas ficaram e são um registro quase arqueológico do que antes foi o local.

Desde a vinda dos imigrantes italianos, no século XIX, a Mooca ficou caracterizada pela forte industrialização que ocorreu. Além disso, durante esse período, o bairro teve uma grande importância econômica, devido às indústrias têxteis e a de outros setores, como a de refinados, mais especificamente a Companhia União dos Refinadores.

Em 1886, Domenico Puglisi Carbone (Itália) resolve mandar seus filhos Nicola e Giuseppe para o Brasil com a missão de abrir uma representação comercial para vender o vinho que ele (o velho Domenico) produzia. O começo foi difícil, pois tiveram que enfrentar a concorrência dos donos do mercado de vinho no Brasil: os portugueses e franceses. Mas em 1888, os irmãos ao criarem a companhia Puglisi, tiveram sorte: uma crise na Argentina trouxe muitos italianos para o Brasil, e já habituados ao vinho Italiano.

Dessa época até 1910, com o progresso da empresa e a visão empreendedora que possuíam, resolveram diversificar suas atividades. Pensaram em desenvolver o comércio de açúcar, porém observaram que havia uma concorrência suicida no mercado de açúcar entre as pequenas refinarias. A solução que encontraram para isso acontecer de uma maneira que o comércio fosse mais lucrativo e garantir produtos com uma qualidade superior ao mercado, conquistando uma clientela mais fiel, foi convencer os pequenos refinadores de São Paulo, a deixarem a rivalidade e a concorrência de lado e se unirem para formar uma única empresa. Como consequência, em 1910 surgiu a Companhia União dos Refinadores. Não tardou para que a estratégia se mostrasse acertada e diante da popularização do café, eles o incorporaram à razão social, que mudou para Companhia União dos Refinadores – Açúcar e Café.

Ao longo desses 104 anos de existência, a União passou pela Copersucar (Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo); pela NovAmérica; pela Cosan; e, em 2012, foi adquirida pela empresa Camil.

A filial na Moóca, que ficava entre as ruas Borges de Figueiredo, Guaratinguetá e João Antonio de Oliveira, foi desativada em 2006 e em 2012 deu lugar ao empreendimento imobiliário da Cyrela, chamado Luzes da Mooca, o qual a obra terminou recentemente, em maio (2014). A chaminé que representava o grupo União foi o que restou da companhia açucareira por ser considerado, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), um bem cultural e patrimônio histórico da Moóca.

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Mais uma indústria de São Paulo sucumbiu para dar lugar a novos empreendimentos imobiliários. Nesta mesma rua, ao lado desta fábrica, chegou a funcionar também a fábrica de brinquedos Glasslite e até hoje ainda funciona a deliciosa confeitaria Di Cunto.


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MEU PATRIMÔNIO PESSOAL!

Olá monstros pequenos da minha vida! Boa noite a todos! Como vão todos nesse dia frio e preguiçoso? Espero que bem!

Bom, foi-nos solicitado uma atividade pela docente Angélica onde, deveríamos procurar algo importante para nós mesmos, algo material, ou até mesmo imaterial! Deveríamos achar algo do que não abríssemos mão de nada nesse mundo!

Por dois dias fiquei pensando e pensando, demorei muito para me tocar que, família é tudo o que temos, então.. pensei em minhas duas casas, nas minhas duas metades, Brasil e Chile!

Eu tenho ambas as bandeiras em casa, e decidi ir atrás, e só achei as 17:40 de hoje (28), demorei para achar essas bandeiras, sério, fiquei o dia inteiro procurando elas para saber que meu papi tinha pego e colocado no seu armário, mas não vem ao caso!

Eu apenas peguei aquilo que me completa, eu peguei minha casa, peguei aquilo que me lembrasse de tudo aquilo que esta longe, e tudo aquilo tenho por perto, e se juntar isso, é tudo aquilo o que quero comigo!


COPO MEIO CHEIO COPO MEIO VAZIO.

Claro que sou feliz por tê-los aqui comigo, família, e claro que sou uma pessoa incompleta, por não tê-los aqui comigo, família.

Para quem não entendeu, tenho uma mãe Chilena, e um pai Brasileiro e, respectivamente, eu tenho uma família no Brasil e outra no Chile.

Vira e mexe eu me pego vendo fotos, eu me pego lembrando de bons momentos que tive com as pessoas que conheço tão pouco e quero tão bem. Lembro de aromas que meu nariz não se incomodaria em acostumar, lembro de sons que poderia ouvir todo dia e sorrir, lembro de imagens que, mostram que a beleza não esta em algo que possamos ver, e sim sentir.

Eu sou tão aceito aqui, por pessoas que me conhecem e me amam, quanto lá, por pessoas que não me conhecem tão bem, mas que me querem bem. Seria um insulto a minha memória não me sensibilizar com lembranças, com desejos infantis e egoístas de querer ter a minha família inteira comigo, mas isso vai de muitos aspectos, eles também tem família, tem amigos, e não quero ser egoísta a ponto de tirar cada um de sua bolha de conforto.

Talvez seja por isso que eu queira ir para bem longe, estudar e recomeçar. Se não posso ficar com os dois, talvez seja melhor não ficar com nenhum, por mais que eu ame a TODOS, talvez seja melhor sumir um pouco e seguir uma outra estrada, uma imaginária, uma utopia.

A saudade, o pior sentimento que existe, bate todo dia em mim, choro aqui como chorei lá, não são lágrimas constantes, mas talvez a imagem que eu passe, de alguém animado, com um copo meio cheio, seja uma imagem equivocada, seja uma imagem falsa. A imagem que mostraria melhor a minha face seria aquela imagem de uma pessoa quieta e sem graça, cansada da rotina, cansada da distância, um copo meio vazio.

Não tenho apenas uma família que mora longe, tenho amigos também, e me refiro a amizades virtuais, de pessoas que nunca me viram e as vezes confiam alguns segredos a mim, mas não vou falar desses paspalhos, abafa.

Na minha cabeça, eu me obrigo a amar e aceitar tudo o que acontece aqui, alguns conflitos de opiniões, a crença de todos, eu não me sinto tão livre quanto gostaria, eu não me manifesto, eu tento conversar com as pessoas para elas não ouvirem, infelizmente eu não me sinto como a águia que gostaria de ser, sim, uma águia, que voa para onde o vento a leva e é independente, que não precisa com que os outros se preocupem com ela, que consiga se virar sozinha, eu realmente não me sinto assim, eu me sinto um passarinho com as penas das asas cortadas por ser tão dependente dos meus pais.. Eu tenho que ser mais.

Queria ser mais útil, mais comunicativo, quando tento eu falho, mas não dá, meu corpo está aqui, minha cabeça e pensamento está lá, com as pessoas que ainda não conheci e com as pessoas que quero conhecer melhor. Escrevo esta carta, escrevo músicas, eu me esforço para ser aceito, e isso é um erro meu, pois eu deveria me aceitar para poder ser aceito, mas..

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BEM TOMBADO PELO CONDEPHAAT – ROTEIRO REQUINTES DA SÃO PAULO ANTIGA

Localização: Praça Ramos de Azevedo, s/n

Número do Processo: 21752/81

Resolução de Tombamento: Resolução 49 de 23/12/1981

Publicação do Diário Oficial

Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 158, p. 34, 28/01/1982

O Teatro Municipal foi construído em terreno desapropriado pelo estado e cedido à prefeitura, através da Lei 627 de 7/2/1902. Projetado por Domiziano Rossi e Cláudio Rossi e construído pelo escritório de Ramos de Azevedo, as obras do teatro iniciaram-se no dia 26/6/1903 e foi inaugurado em 12/9/1911. Desde então, foi palco para ilustres artistas, além de sediar a realização da Semana de Arte Moderna, de 1922. O teatro é exemplar típico da arquitetura oficial do início do século, de linguagem eclética com forte influência neoclássica. Foi edificado com técnica avançada para a época, em alvenaria de tijolos, estrutura de concreto armado e vigamento em ferro sustentando a cúpula e cobertura. O seu interior é ricamente adornado com pinturas em ouro, grande lustre de cristal sobre a platéia, majestosas escadarias, além de uma infinidade de detalhes em relevo. A última restauração, realizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico Municipal – DPH entre 1987 e 1992, ressaltou-lhe o estilo original.

CONJUNTO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VINHEDO.

Qual órgão tombou? 

  • Condephaat

O que é tombamento?

  • O tombamento é o ato de reconhecimento do valor histórico de um bem, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. Um bem histórico é “tombado” quando passa a figurar na relação de bens culturais que tiveram sua importância histórica, artística ou cultural reconhecida por algum órgão que tem essa atribuição.

Local tombado:

  • Conjunto da Estação Ferroviária de Vinhedo.

Quando foi tombado?

  • Inscrição nº 390, p. 113, 11/10/2012

Localização:

  • Rua João Gasparini, Rua Augusto Bombonati, Rua Tabuleirinhos, Avenida Dois de Abril e Rua Monteiro de Barros, sem número.

Número do Processo:

  • 61056/10

Publicação do Diário Oficial:

Sobre a estação:

O Conjunto da Estação Ferroviária de Vinhedo insere-se no primeiro trecho construído pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, à qual se atribui o pioneirismo na eletrificação ferroviária brasileira. A ferrovia impulsionou o desenvolvimento econômico no findar do século XIX na região a noroeste de Jundiaí e Campinas, consolidando ou formando importantes pólos urbanos regionais. O conjunto, composto por Estação Ferroviária, Vila Ferroviária e Cabine de Controle, possui tipologias arquitetônicas que refletem o partido simplificado adotado pela empresa em seus edifícios pioneiros.

A VIRADA FOI MÁGICA.

Ontem (22), eu e meu grupo de amigos fomos liberados para que pudéssemos participar da Virada Jundiaí, que ocorreu no Parque Comendador Antônio Carbonari, popularmente conhecido como Parque da Uva.

O evento foi promovido pela Secretaria da Cultura de Jundiaí, onde contou com mais de 80 atrações, entre elas, shows, teatro e dança, intervenções e exposições. O evento esta sendo realizado em todos os cantos da cidade, sejam eles históricos, como o complexo Fepasa, quanto em locais artísticos, Polytheama.

Fomos no dia em qual um grupo conhecido como “O Teatro Mágico” se apresentou e meu caro monstrinho.. FOI DEMAIS! Eles interagiram conosco, formavam frases filosóficas, faziam a divulgação de seus produtos no momento certo! Eu que não conhecia a banda consegui cantar algumas músicas com o apoio das fãs que lá estavam! São letras inteligentes, são protestos, é apoio a manifestação dos professores, mostraram também em suas letras como o mundo esta “mecanizado”, foram poucos os que se contiveram naquele show! Pulamos igual macaco em uma selva!

Outro ponto importante, a maquiagem que alguns membros da banda utilizava e aquelas duas dançarinas Andréa e Katia (Uma delas de Jundiaí!), foram detalhes que fizeram com que a alma sentisse muito mais do que meus ouvidos! Foi perfeito, nota 10.

Eles apoiam o download e divulgação de mídia meio a internet, o que é algo raro! Eles não aparentam ligar para o dinheiro em si, eles aparentam ligar para a divulgação da arte, da cultura! Voltem Sempre #oTeatroMágico

E Fernando, o aniversário foi seu (20), mas o maior presente foi nosso com essa apresentação!

Dia 25/07 Citybank Hall, a banda vai divulgar um “EP” 😮

Eis “pequenos” feitos da banda ao decorrer da sua carreira

  • Melhor Show Nacional de 2007 pelo guia da Folha de São Paulo;
  • Recorde de Público na Virada Cultural 2007 (40 mil pessoas em São Paulo) e 30 mil pessoas na Virada Cultural 2008 (recorde para o horário das 9h da manhã de domingo);
  • Mais de 120 mil cópias vendidas do CD “O Teatro Mágico: “Entrada para Raros”;
  • Mais de 50 mil cópias do CD “Segundo Ato”;
  • Todas as músicas disponíveis gratuitamente na Internet. Sendo as do “Segundo Ato” recorde de downloads na Trama Virtual;
  • Em 2012, a música “Nosso Pequeno Castelo” foi indicado ao Hit do Ano no VMB 2012

Você se torna imortal, quando aprende a morrer.


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Tirada com Lumia Selfie
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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, UMA NECESSIDADE ATUAL!

  1.   A prática de educação patrimonial restringia-se ao âmbito dos museus históricos, cujo termo é uma tradução da expressão inglesa sendo introduzida no Brasil em 1980 no Museu Imperial em Petrópolis.
  2.   A dinâmica da vida atual com suas transformações passaram a interferir no patrimônio.
  3.   O reconhecimento da própria história agrega padrões e valores sociais estabelecendo um processo educativo que contribui para o desenvolvimento humano.
  4.   A educação patrimonial possibilita a valorização individual e coletiva da preservação de patrimônios.
  5.   É um trabalho com foco no patrimônio cultural que busca levar  a crianças e adultos a valorização de sua herança cultural, para melhor usufruto destes bens, a fim de tornar-se um processo contínuo.
  6.   Ha uma preparação de crianças e adultos para entender e preservar os patrimônios.
  7.   Estabelecer uma relação de afeto e responsabilidade da sociedade para com o patrimônio.
  8.   A população deve priorizar suas atividades artísticas e relatos familiares.
  9.   É importante haver educação patrimonial na educação formal, ou seja, nas escolas.
  10.   A esfera pública deve ser a base da educação na identidade cultural, mas o setor privado também deve se responsabilizar na continuidade da mesma.
  11.   Se houver mais mobilização da sociedade,  teremos novas posturas quanto ao patrimônio cultural.

O que foi tirado desta aula?

Sobre a primeira aula de Patrimônio de SP, a professora me convenceu de que, quase todo patrimônio é algo coletivo. Objeto ou ser, que seja algo importante para mim apenas, sempre haverá alguém que ame isso, o que já o transforma de patrimônio individual para patrimônio coletivo!

O patrimônio coletivo é de interesse público. Assim, a diferença entre patrimônio individual e coletivo é que o individual depende de nós, que decidimos o que nos interessa. Já o coletivo é sempre algo mais distante e seu valor é decidido pelo conjunto da sociedade.

Mas o patrimônio vai muito além da matéria. Existe também o patrimônio espiritual, relacionado ao que se recebe dos antepassados em termos de ensinamentos, lições de vida que nos deixaram. São exemplos a maneira que se aprende com sua tia a fazer um bolo, que não se resume a receita, ou o modo como dançamos determinada música, ditados e provérbios que sabemos de cor. Isso tudo faz parte da herança que chamamos de patrimônio imaterial.

De acordo com o dicionario, patrimônio é algo deixado para a próxima geração, uma herança por melhor dizer. Seus principais sinônimos são legado e herança, como citados acima.

Por tudo isso, nosso patrimônio vai muito além da matéria. Ele está presente em diferentes formas de expressão cultural de nossa sociedade. São os saberes, celebrações, práticas, formas de expressão de uma comunidade, conhecimentos e técnicas, os quais são “materializados”

TRADIÇÕES E ORIGENS FAMILIARES – CULTURA E TURISMO

Origens de minha família:  

  • Internacional – Itália, Espanha, Alemã, Chilena;
  • Nacional – São Paulo;

Tradições Familiares: 

  • Falar alto (Alemanha/Itália)
  • Criatividade (Espanha)
  • Falar muito palavrão (Alemanha)
  • Falar rápido (Chile)
  • Se reunir aos domingos na casa da avó (Itália)

O que eu “herdei” da minha família:

  • Falar alto (Alemanha/Itália)
  • Perder o amigo mas não perder a piada (Brasil)
  • Criatividade (Espanha -meu pai-)
  • Gosto por massas (Italia)
  • Falar muito palavrão (Chile/Alemanha -mais especifico meu querido primo Cristian-)
  • Falar rápido (Chile)
  • Música (Brasil/Chile)

CASA ROSA, SEU FUTURO É INCERTO!

Audiência pública encaminha tombamento da ‘Casa Rosa’

Em um evento histórico na Câmara Municipal, a Prefeitura de Jundiaí e o Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural (Compac) encaminharam na noite dessa quarta-feira (6/5/15) o processo de tombamento da “Casa Rosa”, como é conhecido o casarão remanescente do estilo chamado eclético do início do século 20 localizado no trecho da rua Barão de Jundiaí que envolve referências como o antigo Grupo Escolar Siqueira de Moraes, atual Pinacoteca e o Teatro Polytheama, ambos oriundos do mesmo período. Divulgado publicamente, o evento praticamente encheu o plenário e teve apenas uma manifestação contrária à proposta. O processo 8.411, de 2013, foi apresentado pela presidente do Compac, Maria Angélica Ribeiro, e a cerimônia foi encaminhada pelo diretor de patrimônio da Secretaria de Cultura, Donizete Pinto. Na mesa estiveram presentes convidados como os secretários de Cultura, Tércio Marinho, e de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, além do vereador integrante da Comissão de Educação e Cultura, Rafael Purgato.

Além de ser uma função cerebral complexa, que nos permite identificar sons, sensações e aromas, a memória tem ainda um lado coletivo em que os bens culturais permitem refletir sobre nossa própria historicidade plural como povo.

afirmou o parecerista Pier Paolo Bertuzzi Pizzolato, professor de arquitetura da Unip. Outras intervenções marcaram o evento. O arquiteto e historiador Roberto Franco Bueno analisou o imóvel como parte do processo de industrialização que mudou a então vila de Jundiaí entre 1870 e 1950, com registros fotográficos já de 1913. “O ecletismo é marcado pelos especialistas com sua testada na frente do lote e a varanda lateral, exatamente desse modo. E entre os mestres construtores dessa época na cidade está Antonio Mila, autor ou orientador da obra”, afirmou. Fundos de apoio O processo de tombamento segue agora com um prazo de 60 dias para o possível recurso do proprietário do imóvel. Embora tenha havido algumas pessoas confundindo tombamento com desapropriação, a intervenção do também arquiteto Eduardo Carlos Pereira mostrou que esse não é o caso. “Uma coisa não tem a ver com a outra”, explicou. Com o tombamento decretado, o proprietário pode requerer verbas gratuitas para a obra de restauração junto a mecanismos como a Lei Rouanet, federal, ou o Programa de Ação Cultural (Proac), estadual. O evento foi acompanhado também pelos vereadores José Carlos Dias, Leandro Palmarini, Paulo Malerba e Marilena Negro. Apenas uma intervenção na tribuna defendeu a demolição: fundos podem dar reforma gratuita Mobilização A audiência pública foi acompanhada também por estudantes e professores dos cursos de arquitetura da Unip, de turismo do Senac Jundiaí e outros, como a vizinha escola estadual Antenor Soares Gandra. Um dos participantes das passeatas contra a demolição da Casa Rosa, Élcio Lopes, comparou a perda pura de imóveis históricos aos idosos que “levam uma biblioteca embora consigo” quando deixam de existir. E chamou a oportunidade de a sociedade manter uma referência histórica como uma “bênção” diante da destruição desinformada. Outros interventores na tribuna, também voluntários do setor de patrimônio, citaram outras referências. Fábio Garcia lembrou o risco dos “não lugares”, como Marc Augé chama aqueles pontos iguais em todas as cidades, como shopping centers, aeroportos, fast foods ou rodoviárias. E Felipe Andrade da Silva apontou a importância de lembrar marcos do efeito urbano da história operária da cidade como uma escolha política de todos. A professora Cíntia Vanessa Gomes também lembrou dos atos pelo casarão e resumiu tudo em um “viva” para o imóvel. O empresário Roberto Rezende fez a única intervenção contra o processo, tentando justificar sua posição pelo abandono do imóvel nas últimas décadas, inclusive pelo poder público. A fotógrafa Regina Kalman, autora do pedido de proteção em 2008, lembrou que mesmo em países atingidos por guerras, o patrimônio coletivo é alvo de preocupação. “Minha família é da Croácia e sabemos o que é dificuldade para manter a memória histórica”, afirmou. Diálogo O secretário Tércio Marinho lembrou que tem mantido estudos com o proprietário do imóvel sobre a importância do processo e a secretária Daniela da Camara Sutti citou os diversos esforços que estão sendo realizados pela Prefeitura de Jundiaí para a valorização do centro histórico. E o vereador Rafael Purgato destacou que

uma cidade sem história é uma cidade sem identidade.

Também estiveram presentes outros integrantes de governo como os secretários: de Gestão de Pessoas,Mary Fornari Marinho; de Negócios Jurídicos, Edison Rocha; o diretor presidente da Escola de Governo e Gestão, Marcelo Lo Mônaco), e outros.


Segue fotos da audiência pública do dia 6 de maio de 2015.

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E Sonhe como se fosse viver para sempre, e viva como se fosse morrer amanhã.

Denis Fernandes

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